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PRÉMIOS ESTORIL SOL

18ª edição

Agustina bassa luis

Instituído pela Estoril Sol em homenagem à grande escritora, destina-se a distinguir, anualmente, um romance inédito de autor português sem qualquer obra publicada no género. O Prémio tem o valor de € 10.000 (dez mil euros).

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fernando namora

Este Prémio destina-se a galardoar uma obra de ficção (romance ou novela), de autor português e de língua portuguesa, editada pela primeira vez em 2024, desde que o escritor não tenha sido premiado nas três edições anteriores e tem, no presente ano, o valor de €15.000 (quinze mil euros).

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Vasco Graça Moura

Em homenagem à memória de Vasco Graça Moura, um dos mais notáveis e versáteis protagonistas da vida cultural portuguesa, a Estoril Sol instituiu um Prémio especial com o seu nome, consagrado à Cidadania Cultural.

Este Prémio visa distinguir um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que ao longo da carreira - ou através de uma intervenção novadora e de excepcional importância - haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença.

Ao promover este Prémio, a Estoril Sol assume a convicção de que a sua natureza e abrangência serão o justo reconhecimento pela obra de Vasco Graça Moura, e pela sua profícua e invulgar polivalência criativa.

Consulte o regulamento aqui.

Em cerimónia solene, no passado dia 23 de Outubro, no Auditório do Casino Estoril, foram entregues, por Guilherme d’Oliveira Martins, os Prémios Literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luis, instituídos pela Estoril Sol, e referentes a 2024, bem como o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural.

A 27ª edição do Prémio Literário Fernando Namora, promovido pela Estoril Sol, com o valor pecuniário de 15 mil euros, distinguiu Hugo Gonçalves pelo romance “Revolução”.

O Júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, sublinhou que “Revolução” “é um livro que se impõe literariamente, graças ao modo como liga pontas soltas da história portuguesa recente, mantendo sempre, no entanto, o desenho narrativo de personagens contraditórias, heroicas ou trágicas, fortes ou fracas, e cujos perfis interpelam e comentam os leitores actuais do romance e as suas respectivas posições ideológicas”.

Por sua vez, em relação à 17ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, com o valor de 10 mil euros, o Júri distinguiu Dulce Gonçalves com a obra original “O Processo”, que assegura a sua publicação através da Editorial Gradiva.

O Júri escreveu em acta que este romance: “é centrado na memória histórica dos últimos anos da resistência à ditadura portuguesa e, ao mesmo tempo, de projeção dos traços culturais que asseguraram algumas das suas referências emblemáticas, nomeadamente, as relacionadas com o fenómeno da emigração portuguesa para França, sobretudo durante os anos sessenta. Nesse quadro irá evoluir a descrição de momentos (culturais e políticos) particularmente relevantes da comunidade lusa como, por exemplo, o fenómeno do Maio 68 em França, com as suas rebeldias poéticas e insubmissões criativas, e o da Capela do Rato em Portugal em dezembro de 1972”.

Na 10ª edição do Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural este foi atribuído a Helder Macedo. “Um ilustre poeta, romancista, ensaísta, crítico, e professor que tem um percurso exemplar no campo da cidadania cultural”, referiu o Júri. Instituído pela Estoril Sol o Prémio, com periodicidade anual e no valor de 20 mil euros, foi criado em homenagem à memória de Vasco Graça Moura.

Em acta, o júri sublinha que Helder Macedo “exilado em Londres, a partir de 1960, foi colaborador da BBC e lecionou no King’s College onde ensinou Língua e Cultura Portuguesas, afirmando-se como prestigiado investigador. Após a Revolução de 25 de Abril exerceu em Portugal importantes funções na área cultural, tendo prosseguido, a par da criação literária e ensaística, uma ação persistente na cultura e educação em prol da cultura portuguesa no mundo”.

O júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura, integrou, ainda, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Ana Paula Laborinho, Liberto Cruz e José Carlos de Vasconcelos, convidados a título individual e, ainda, Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.