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PRÉMIOS ESTORIL SOL

Estão encerradas as candidaturas para 27.ª edição.

fernando namora

Está encerrado o concurso para atribuição do “Prémio Literário Fernando Namora”, instituído pela Estoril Sol em 1988 e que completa, este ano, a sua 27ª edição. Este prémio destina-se a galardoar uma obra de ficção (romance ou novela), de autor português e de língua portuguesa, editada pela primeira vez em 2023, desde que o escritor não tenha sido premiado nas três edições anteriores. 

O “Prémio Literário Fernando Namora”, tem, no presente ano, o valor de €15.000 (quinze mil euros) e as candidaturas estão abertas até 31 de Maio de 2024.

Consulte o regulamento aqui.

Agustina bassa luis

O Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, instituído pela Estoril Sol em homenagem à grande escritora, destina-se a distinguir, anualmente, um romance inédito de autor português sem qualquer obra publicada no género. O prémio tem o valor de € 10.000 (dez mil euros).

O concurso relativo à 17.ª edição do prémio estará aberto até 31 de Maio de 2024. 

Consulte o regulamento aqui.

Vasco Graça Moura

Instituído pela Estoril Sol, o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural foi atribuído, em 9ª edição, a José Pacheco Pereira. O júri considerou que “o seu percurso de vida”, constitui um inequívoco exemplo de cidadania cultural.

O Júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, deliberou atribuir o prestigiado prémio a José Pacheco Pereira, “atendendo ao seu percurso de vida no tocante ao empenhamento em prol da defesa do interesse público, em especial quanto ao conhecimento histórico e à preservação do património cultural, graças à criação da Biblioteca e Arquivo Ephemera, que tem permitido a reunião de documentos e objetos únicos, indispensáveis para a melhor compreensão dos acontecimentos da história política portuguesa”.

José Álvaro Machado Pacheco Pereira, nasceu a 6 de Janeiro de 1949, no Porto. É historiador, professor universitário e comentador político português. Licenciou-se em filosofia, em 1978, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tem, ainda, o curso complementar de Ciências Pedagógicas. 

Foi, desde muito novo, participante activo em movimentos políticos de oposição ao anterior regime. Foi professor de vários graus de ensino. Recolheu, classificou, organizou e estudou de forma sistemática documentação sobre a vida política portuguesa. Publicou mais de uma dezena de livros sobre História e Política. Colabora regularmente na imprensa escrita, na rádio e na televisão. 



Em cerimónia solene, o Auditório do Casino Estoril acolheu a entrega do Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural a Graça Morais, e dos Prémios Literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luis, instituídos pela Estoril Sol, e referentes a 2022, respectivamente, a Teresa Veiga e Marco Pacheco.



No enquadramento das obras vencedoras, Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Júri dos Prémios da Estoril Sol, analisou o romance “O senhor d`Além”, de Teresa Veiga, vencedor do Prémio Fernando Namora, realçando que “a sobriedade estilística da autora é exemplar enquanto modo de entender a escrita artística, estruturando um romance cuja legibilidade chama o leitor a participar na própria narrativa que está a ler. Quer pela notável capacidade de observar e descrever, quer pela tranquila inventividade, quer admirável economia da narrativa, é um romance que constitui um elogio à arte de bem escrever”. 



Já sobre Marco Pacheco, que foi galardoado com o Prémio Revelação Agustina Bessa Luís, sublinhou que a obra vencedora, “A Guerra Prometida”, “é um romance que, partindo da acção empresarial e social de carácter inovador de Francisco Grandella, constrói uma história familiar e pessoal de grande alcance humano”.



Em relação à vencedora do Prémio Vasco Graça Moura, o Presidente do Júri enfatizou: “com extraordinária coerência, Graça Morais traz-nos na sua obra uma permanente entrega aos outros, às tradições e à natureza. E é o reino maravilhoso de Torga a grande matéria-prima. E como afirmou José-Augusto França, perante os valores inéditos da religião e do mito, a pintura da artista é forte e seca. Há uma especial originalidade, que resulta do confronto com a aspereza do meio, ora dura ora serena, ora lírica, ora dramática, terra e luz. É a mulher que se exprime, solidária com as outras mulheres, corajosamente empenhada num apelo constante à dignidade”.