HORÁRIO:  DIARIAMENTE, DAS 15H ÀS 03H | ENTRADA LIMITADA A M/18

PRÉMIOS ESTORIL SOL

As candidaturas para a 18ª edição, estão abertas até 31 de Maio.

Agustina bassa luis

Instituído pela Estoril Sol em homenagem à grande escritora, destina-se a distinguir, anualmente, um romance inédito de autor português sem qualquer obra publicada no género. O Prémio tem o valor de € 10.000 (dez mil euros).

Consulte o regulamento aqui.

fernando namora

Este Prémio destina-se a galardoar uma obra de ficção (romance ou novela), de autor português e de língua portuguesa, editada pela primeira vez em 2024, desde que o escritor não tenha sido premiado nas três edições anteriores e tem, no presente ano, o valor de €15.000 (quinze mil euros).

Consulte o regulamento aqui.

Vasco Graça Moura

Instituído pela Estoril Sol, o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural, em décima edição, foi atribuído a Helder Macedo, “um ilustre poeta, romancista, ensaísta, crítico, e professor que tem um percurso exemplar no campo da cidadania cultural”, referiu o júri. 

Presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, o júri elegeu Helder Macedo, tendo em consideração que “vivendo em Moçambique, desde a sua juventude, afirmou‑se como uma consciência livre, considerando a liberdade como abrangendo a criação literária e artística, mas também o reconhecimento do direito dos povos à autodeterminação e independência”. 

Na acta do júri consta, ainda, que Helder Macedo “exilado em Londres, a partir de 1960, foi colaborador da BBC e lecionou no King’s College onde ensinou Língua e Cultura Portuguesas, afirmando‑se como prestigiado investigador. Após a Revolução de 25 de Abril exerceu em Portugal importantes funções na área cultural, tendo prosseguido, a par da criação literária e ensaística, uma ação persistente na cultura e educação em prol da cultura portuguesa no mundo”. 

Em homenagem à memória de Vasco Graça Moura, um dos mais notáveis e versáteis protagonistas da vida cultural portuguesa, a Estoril Sol, instituiu um Prémio especial com o seu nome, consagrado à Cidadania Cultural.

O Prémio Vasco Graça Moura visava distinguir um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que, ao longo da carreira – ou através de uma intervenção inovadora e de excecional importância –, tivesse contribuído para dignificar e projetar no espaço público o setor a que pertencesse.

Ao promover este Prémio, a Estoril Sol assumia a convicção de que a sua natureza e abrangência seriam o justo reconhecimento pela obra de Vasco Graça Moura e pela sua profícua e invulgar polivalência criativa.



Em cerimónia solene, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entregou os Prémios Literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luis, instituídos pela Estoril Sol, e referentes a 2023, respectivamente, a Lídia Jorge e Francisco Mota Saraiva, bem como o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural a José Pacheco Pereira.

A 26ª edição do Prémio Literário Fernando Namora, promovido pela Estoril Sol, com o valor pecuniário de 15 mil euros, o Júri distinguiu Lídia Jorge pelo romance “Misericórdia”.

O Júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, evidenciou que “Misericórdia”, “é um romance, numa escrita marcada por singular criatividade, transfigura ficcionalmente a matéria do real que o suscita e, na construção da personagem nuclear como de outras, nos múltiplos momentos da efabulação, nos planos em torno dos seus universos sociais, emocionais, afectivos, e nas notações de um processo de perda sem excessos descritivos, exprime uma voz com atributos incomuns de generosidade e humanismo. Trata-se, com efeito, de uma obra maior na bibliografia da Escritora”.

Por sua vez, em relação à 16ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, com o valor de 10 mil euros, o Júri distinguiu Francisco Mota Saraiva com a obra original “Aqui Onde Canto e Ardo” que terá garantida a sua publicação através da Editorial Gradiva.

O Júri escreveu em acta que este romance “é a saga de uma família que a história portuguesa do século XX fez existir entre três continentes, Ásia - Índia, África – Moçambique, Europa – Portugal. A diversidade imaginária desses três mundos é dada através de narrativas da memória de algumas das principais figuras da família. Nelas se recordam diferenças promotoras de violências diversas, das dores e angústias do poder sobre todas as suas formas”.

A 9ª edição do Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural foi atribuída a José Pacheco Pereira. O júri considerou que “o seu percurso de vida”, constitui um inequívoco exemplo de cidadania cultural. Instituído pela Estoril Sol o Prémio, com periodicidade anual e no valor de 20 mil euros, foi criado em homenagem à memória de Vasco Graça Moura.

Em acta, o júri sublinha que “atendendo ao seu percurso de vida no tocante ao empenhamento em prol da defesa do interesse público, em especial quanto ao conhecimento histórico e à preservação do património cultural, graças à criação da Biblioteca e Arquivo Ephemera, que tem permitido a reunião de documentos e objetos únicos, indispensáveis para a melhor compreensão dos acontecimentos da história política portuguesa”.

O júri, presidido por Guilherme d`Oliveira Martins, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura, integrou, ainda, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Ana Paula Laborinho, Liberto Cruz e José Carlos de Vasconcelos, convidados a título individual e, ainda, Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.