Eduardo Guerrero

Uma peça que foge de estruturas narrativas convencionais, optando por uma série de episódios que se entrelaçam.

Com múltiplas ações cénicas simultâneas e imagens impactantes, explora-se um novo território emocional, deixando o medo para trás e dando lugar às formas, à luz e ao som, enraizados no flamenco como expressão primordial. Segmentando camadas de cores, desde o imaculado branco até às manchas do carvão vegetal, a obra evoca passado e presente, abordando temas como posse, amor e morte. Enquanto uma montanha de areia esquecida ganha protagonismo, simboliza-se a união do homem com a terra, destacando-se a imagem poderosa da coroação da montanha por uma mulher, desafiando convenções. A livre sexualidade e outras mensagens complexas são exploradas, convidando o espectador a descobrir camadas profundas de significado.

"Sombra Efímera II" é, assim, um espelho da sociedade, refletindo a evolução e os desafios do mundo moderno e histórico, instigando reflexões sobre o caminho e a mudança.